Depilação por Eletrólise & Depilação a laser

Com o passar dos anos o que não falta no mercado são procedimentos que prometem acabar com os aqueles “pelinhos” indesejáveis. Hoje nós vamos conhecer dois dos mais procurados e eficazes para o combate dos pelos.

Depilação a Laser:

Já sabemos que o mecanismo de ação do laser tem como alvo a melanina do pelo, pois apresenta um comprimento de onda maior que 600nm. Quanto maior o comprimento da onda, mais profundo o laser irá penetrar na pele, o que é de muita importância pois irá reduzir a ação térmica na epiderme.

Após avaliarmos os parâmetros do paciente como cor, espessura do pelo, foto tipo e aréa a ser tratada, iremos estabelecer qual potência será usada e qual o tempo de cada disparo. Depois disso devemos realizar os seguintes procedimentos antes da depilação:

- Os pelos devem ser cortados com laminas de barbear;

-Os pacientes devem evitar o uso de cremes depilatórios ou cera quente antes das quatro semanas que antecedem o tratamento;

-Alguns cuidados são necessários e extremamente importantes para a segurança do paciente e do profissional. Tanto o paciente quanto o profissional devem utilizar protetores oculares ou óculos que filtram o comprimento de onda específico do laser que está sendo utilizado. Pequenos acidentes podem causar danos visuais permanentes.

As contraindicações para o uso da depilação com laser são pacientes com foto tipo VI, pacientes que fazer uso de Ruacutan, histórico de queloide, distúrbios hormonais não controlados, pelos muito finos e claros, pessoas com qualquer dermatite em atividade.

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Depilação por eletrólise:

Esta técnica é pouco conhecida e por isso temos poucos estudos quanto a real eficácia do mesmo, segundo o pesquisador Wilkinson e Moore (1990), a eletrólise é o método mais eficaz de depilação podendo-se até chamar depilação permanente, das áreas do rosto e pescoço.

A eletrólise divide-se em três técnicas de aplicação: galvânica, termo lise e a combinação destas, todas têm em comum o fato apenas de utilizarem uma corrente elétrica via um eletrodo aplicado na raiz do pelo. Essa corrente induz um processo químico e quando entra em contato com o folículo causa a destruição do mesmo.

Consiste em uma agulha que deve ser inserida paralela a raiz do pelo, estes podem sair da pele em diferentes ângulos, a agulha deve ser inserida e após a aplicação a agulha é retirada no mesmo ângulo de crescimento do pelo. Após a aplicação da corrente no pelo, estes pede ser puxado sem esforço com uma pinça, se houver resistência do mesmo o método não ocorreu de forma eficaz e provavelmente o pelo crescera novamente.

Este método é caro, doloroso e demorado pois o profissional pode retirar até 100 pelos por sessão, é muito recomendado para pacientes de pele morena, pacientes de pelos claros.   

Fiquem atentos pois a realização dos dois métodos os profissionais precisam ser especializados e devem manter a segurança do paciente e do local de trabalho usando os EPIs corretos.

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Bibliografia: Dermatologia Estética, São Paulo,2004

Modalidades Terapêutica nas disfunções Estéticas, Fabio Borges 

Por: Kelly Lacerda